Maria Dorotéia Joaquina de Seixas
Primeiro mito amoroso literário
Marília de Dirceu tornou-se
o mito amoroso literário do Brasil,
pelo seu ardente e frustado amor,
dedicado ao poeta e jurista português,
Ouvidor da Corte,
Tomás Antônio Gonzaga,
que a retratou nas suas liras,
imortalizando-a,
como o fez Petrarca a Laura
e Dante Alighieri a Beatriz.
Três musas imortais!
Maria Dorotéia Joaquina de Seixas, a musa, a primeira musa da literatura brasileira, cantada nas liras do inconfidente Tomás Antônio Gonzaga. Seu noivo foi preso, implicado no movimento libertário da Inconfidência Mineira, oito dias antes das bodas. Ele foi levado acorrentado para o Rio de Janeiro e três anos depois foi deportado para a África. Marília nunca mais o viu. Este o seu destino. Toda a obra deTomás Antônio Gonzada foi dedicada a ela, que viveu em plena reclusão os seus 86 anos de vida na cidade de Ouro Preto. Suas mágoas são revividas nesta pungente entrevista. Preparem as lágrimas.
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